terça-feira, 17 de março de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
"Ele" não faz nada que te interesse
Ouço várias vezes esta frase exasperante deste Portugal dos
Pequeninos: “Não se sabe bem o que ele
faz”. Mas por que hás-de saber o que “ele” faz ou deixa de fazer? Zé, quando deixas essa coscuvilhice
bigbrotheriana? Povinho, quando tornas a tua vida paroquiana, mesquinha e triste mais interessante para
deixares de meter o bedelho na vida “dele”?
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Em defesa do SNS
Sinto que já estou apaixonado outra vez. Múltiplos sintomas. Tristeza, medo,
alegria solitária, ri hoje sozinho ao subir a Rua da Restauração, tremores, uma dor aqui no peito, sentido contente (e
atabalhoado) - ligo? não ligo? Tenho pouco dinheiro para me tratar de tantos clichês. Preciso do Serviço
Nacional de Saúde, claro.
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Rede social
A minha mulher é a literatura, que amo, que me sustenta e cuida de mim. A Internet é uma puta que às vezes frequento e a quem pago quando me entedio de uma vida burguesa, literata e confortável.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Got no talent!
Abundam os programas de talento nas televisões públicas e privadas da terra lusa. Se o meu amigo Eça ressuscitasse, haveria de ficar admiradíssimo: Tantos Pachecos cheios de talento! Toda a gente tem um talento para exibir para a pátria-televisiva. Não se entende porque Portugal está na merda com tanto povo artista. Ora, venho por este meio reclamar um no talent show. É que não tenho nenhum talento mas quero tanto aparecer na televisão, se possível num possível canal de serviço público, se ele existir por aí.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Je suis
Je suis Nelson, je suis Nelson. Je dis cela et je le répète avant qu’un de ces jours un fanatique stupide ne me quite la vie libre, la vie qui me permet de dire et de répéter: je suis Nelson, je suis Nelson. Donc, je suis.
sábado, 3 de janeiro de 2015
Filantropo selvagem
O Linkedin pergunta-me o meu sector profissional. Trabalhando praticamente de graça numa grande selva, hesito entre veterinária e filantropia.
Estou vivo e escrevo sol
Acabou-se o Natal consumista consumidor que consome o
consumista. Não tenho a energia do Menino Jesus nem vou ressuscitar inteirinho da Silva ao
terceiro dia do ano depois de me crucificarem tantos soldados de saco de Pai Natal às costas. Mas, como
diria o meu amigo Ramos Rosa, estou vivo e escrevo sol.
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